Os pés e tornozelos inchados são sintomas comuns na gravidez, gerando um grande desconforto para a gestante. Geralmente, o sintoma começa por volta do sexto mês de gestação e intensifica-se até o fim da gravidez. Isso se dá por conta do aumento de peso do bebê, que pode causar maior retenção de líquidos na mulher.
Alguns cuidados são recomendados a fim de aliviar o desconforto dos inchaços, cuidados como:
- Consumir bastante água;
- reduzir o consumo de sal;
- elevar as pernas ao repousar;
- Caminhadas leves.
Em algumas situações, os inchaços não cessam, nem ao menos aliviam, podendo ocasionar inchaço no rosto, cefaléia ou dores abaixo das costelas. Em casos como estes, é indispensável buscar ajuda médica prontamente.
Como resolver os pés inchados na gravidez?
Aumente o consumo de água
Para combater os pés inchados ocasionados pela gravidez, é amplamente recomendável um maior consumo de água. O corpo estando bem hidratado diminui a retenção de líquidos. Além do mais, um consumo maior de água aumenta a produção de urina, que elimina as toxinas e o excesso de líquidos.
É recomendado beber de 2 a 3 litros de água diariamente, porém, vale a recomendação do obstetra.
Exercitar os pés
Fazer exercícios voltados para os pés e tornozelos estimulam a circulação do sangue e a linfática, reduzindo consideravelmente os pés inchados durante a gravidez.
Quando possível, dobre e estique os pés para cima e para baixo, de 25 a 30 repetições. Ou gire os pés, um de cada vez, em sentido horário por 8 vezes, e em sentido anti-horário, por mais 8 vezes.
Evitar deixar as pernas penduradas
Ao repousar, colocar as pernas para cima, pois essa atitude facilita o sangue a retornar para o coração, estimulando e melhorando a circulação, e assim, reduzindo os inchaços.
Sempre que deitar, apoiar as pernas em almofadas ou travesseiros, fazendo com que as pernas fiquem acima da altura em que o corpo se encontra. É recomendado repetir diariamente, por vinte minutos.
Evitar ficar em pé por tempo excessivo
Ficar de pé por muito tempo dificulta o fluxo sanguíneo retornar para o coração, fazendo com que líquidos fiquem retidos nos membros inferiores, causando ou agravando o os pés inchados na gravidez.
Evitar ficar de pé por mais de uma hora sem descansar. Fazer movimentos com as pernas, dobrar os joelhos e flexionar os tornozelos, bem como levantar-se na ponta dos pés, são exercícios interessantes para estimular a panturrilha no bombeamento do sangue em retorno ao coração.
Não permanecer com as pernas penduradas
Procurar ficar com as pernas altas ao sentar é um excelente para evitar os inchaços, pois ajuda a melhorar a circulação.
Apoiar os pés em um banco ou uma pilha de papéis, fazendo com que os pés fiquem na altura das coxas e as pernas retas.
Em trabalhos que exigem que a gestante fique sentada por longos períodos, é amplamente recomendado que a gestante caminhe um pouco a cada 60 minutos, estimulando a circulação.
Usar calçados confortáveis para evitar os pés inchados na gravidez
Não usar sapatos que apertem os pés durante a gestação é uma recomendação constante de praticamente todos os obstetras. Os sapatos mais apertados dificultam o fluxo da corrente sanguínea e aumentam a sobrecarga sobre os pés. Resultando em inchaço de tornozelos e pés.
Não usar saltos ou sapatos apertados, visando sempre o conforto ao escolher os calçados. Dê preferência a tênis ou sapatos ortopédicos.
Prática de atividades físicas
Fazer atividades físicas constantemente, de forma leve, é um grande aliado durante o período gestacional. Exercícios como caminhadas ao ar livre e hidroginástica são muito recomendados por pediatras, pois estimulam a circulação do sangue, prevenindo ou remediando os inchaços.
Fazer caminhadas leves por 30 minutos, ao menos 3 vezes na semana. Sempre buscando seguir as orientações de um profissional de educação física.
Massagear os pés
Massagem nos pés estimulam a circulação linfática e sanguínea, contribuindo com a eliminação do excesso de líquidos, além de ser muito relaxante.
Para executar a massagem, é necessário aplicar movimentos com suavidade nos pés, nos tornozelos e nas pernas, buscando sempre massagear em sentido ao coração.
Outra opção excelente para combater o inchaço é a drenagem linfática, que pode ser executada por um profissional ou em casa.
Uso de meias de compressão
Este acessório pode ser usado com orientação especializada do obstetra. As meias de compressão tem como função principal estimular o regresso do sangue das pernas em direção ao coração. Também auxiliam na diminuição da sensação de cansaço sentido nas pernas.
Pés inchados na Gravidez – A dieta é importante?
Durante o período gestacional é essencial evitar alimentos condimentados e sal, pois influenciam na retenção de líquidos. Alguns desses alimentos são:
- Embutidos (salames, presuntos, mortadela e outros)
- Enlatados (atum, sardinha, ervilha e outros)
Estes alimentos contém uma quantidade expressiva de sódio, que no caso é utilizado como conservante, provocando assim o aumento da retenção de líquidos.
Para incentivar a diminuição dos inchaços, é importante consumir alimentos diuréticos. Estes alimentos auxiliam na eliminação do sódio pela urina. São alguns deles:
- Frutas como abacaxi, laranja, maracujá, morango, melancia e limão;
- Leguminosas como abóbora, beterraba, pepino, alho, cenoura e tomate;
- Verduras como salsão, espinafre e agrião.
Vale ressaltar que os vegetais verdes-escuros são ricos em nutrientes importantes como o magnésio e potássio, que ajudam a diminuir a retenção de líquidos. Vegetais como o brócolis, a couve e a rúcula.
Pés inchados na gravidez – Quando procurar ajuda médica?
Deve-se ficar atenta a alguns sintomas exponenciados. Caso esses sintomas listados abaixo apareçam, procure o obstetra ou o pronto socorro imediatamente.
- Inchaço nas pernas de forma repentina;
- Inchaço no rosto, pés e mãos, de forma repentina;
- Dor na nuca;
- Alteração na visão;
- Enjôo e Vômito;
- Dor de cabeça intensa e repentina;
- Dor na nuca;
- Formigamentos (nos pés ou nas mãos)
Lembre-se sempre que, o acompanhamento pré-natal é indispensável para evitar maiores problemas e ter a certeza de uma gestação tranquila para a mãe e para o bebê.